2005/07/17

Quando Se Desfez O Encanto

Lenta, muito lentamente desfez-se o encanto.
(Irremessivelmente tinha que passar.)
Não houve esgar nos lábios, não houve nos olhos pranto
nem sequer houve um fundo desejo de chorar...

Vagos pressentimentos que se transformavam em verdades,
verdades tristes, que eram, porém, já conhecidas.
Eu tive o desalento de quem vê solidões
que farão despertar a funda mágoa adormecida.

(Pablo Neruda)



No desencanto
Do meu e teu olhar
Apenas se percebe
Que permanecer
Não quer dizer ficar...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Palpitou o meu coração quando li este poema...Adoro Pablo!!

julho 19, 2005  

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